Artigos - Boa Reflexão
Willes da Silva
Psicoterapeuta, Conferencista Motivacional, Jornalista, Escritor - Autor do livro "Cidadania, O Direito de Ser Feliz.
Autoestima e Comunicação
15/11/2017

O tempo que você perde falando mal de outrem, é o mesmo tempo que poderia gastar falando bem de si mesmo.

O modo como você utiliza o seu tempo retrata o grau da sua autoestima. Portanto, quanto mais baixa ela for, pior é o uso que você faz dele. Por exemplo, existem pessoas que passam boa parte do tempo falando da vida alheia por não perceberem que tal atividade é pura perda de tempo, já que nada constroem de positivo no momento em que estão agindo para desqualificar a outrem.

E mais, quando alguém vive compulsivamente a falar mal da vida alheia, além de não inspirar confiança, está colaborando para que os outros formem um conceito negativo de si próprio. Em sendo assim, vale ressaltar que esse tipo de atitude está ligado a sentimentos de autodesvalorização, ou seja, como a pessoa não aprendeu a se valorizar, consequentemente não criou o hábito de falar bem de si mesmo. Para ela é mais fácil apontar os defeitos alheios, do que falar de suas qualidades.

Repetindo. Uma pessoa com problema de baixa autoestima normalmente não consegue ver qualidades em si própria e, por isso mesmo, trata logo de desqualificar os outros, como se isso tornasse todos iguais e, em sendo assim, ela conseguisse ficar bem. Na verdade essa não é uma atitude saudável, pois, é anormal alguém pensar que poderá sentir-se bem só porque o outro também está mal. Outra característica de quem vive a falar mal da vida alheia é uma mistura do complexo de inferioridade com a inveja: como a pessoa se sente inferiorizada perante alguém, então ela o inveja, e a maneira que encontra para colocar para fora esse sentimento é criticando e desqualificando quem ela crê que lhe seja superior.

A verdade é que todos, em maior ou menor grau, possuímos atributos positivos, e a maneira mais simples de fazer com eles se sobressaiam é aprendendo a falar bem de si mesmo. Por outro lado, quando ainda não se tem a capacidade de admirar as qualidades dos outros, ou a habilidade para estimulá-las, pelo menos que não se perca tanto tempo a falar mal deles.

Às vezes, me perguntam: “Mas, se eu falar bem de mim mesmo alguém poderá dizer que eu sou metido”. E daí se alguém falar que você é metido! Falar bem de si próprio é uma demonstração de boa autoestima, e é bem melhor ser chamado de ‘metido’ do que, por exemplo, de fofoqueiro ou de invejoso, não é mesmo?

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