Stress e Autoestima
Devido a um processo de banalização orquestrado por setores que se alimentam da ignorância popular, muitos termos que denominam assuntos importantes têm sido tratados de modo irresponsável, principalmente pela mídia televisiva, desinformando e causando danos a muita gente. Um desses termos é o stress, que muitos inadvertidamente têm utilizado genericamente para definir diversas sensações de desconforto, resultando em que muitas destas situações de desequilíbrio físico ou emocional, por receberem tratamento inadequado, superficial ou paliativo, às vezes, tornam-se patologias crônicas provocando danos maiores à saúde de seus portadores.
O psiquiatra americano Richard Rahe, que é especialista no assunto diz: “ As pessoas hoje em dia utilizam a palavra stress para dizer que estão perturbadas, frustradas, impacientes. Muitas vezes, resumem seus problemas como se tudo fosse stress. Não é bem assim. O stress só existe como um fator físico ou psíquico para quem se torna incapaz de lidar com os problemas que naturalmente aparecem em sua vida. Esse é o ponto crucial. O momento exato para prestar atenção naquilo que está causando o mal estar”. Perguntado se o stress é uma doença, responde o especialista: “Não é uma doença, mas pode levar uma pessoa a ficar doente. Um exemplo é o infarto, uma das principais causas de morte no planeta. O stress muitas vezes desencadeia uma série de fatores fisiológicos que acabam provocando o aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol no sangue e da arritmia cardíaca. O stress torna as pessoas presas fáceis para doenças e também prejudica a sua recuperação”.
Diante das afirmações de Richard Rahe sobre o stress, é possível chegar à conclusão de que é necessário estar preparado para enfrentar as situações estressantes agindo preventivamente, cuidando de manter o corpo em bom estado físico e, o que é mais importante, dando atenção ao equilíbrio emocional, pois, quanto mais se aprende controlar a ansiedade e a tensão, mais eficaz é o combate ao stress e às suas consequências.
Partindo do princípio de que a autoestima equilibrada é elemento básico para criar harmonia existencial, é possível afirmar que ela também é determinante no combate às causas do stress. Isto por que a pessoa que mantém sua autoestima elevada, que busca fazer o melhor por si mesmo, está mais habilitada para enfrentar às circunstâncias que possam trazer-lhe algum tipo de desconforto existencial. Ao passo que a pessoa sem autoestima provavelmente terá diminuída a sua capacidade reativa frente às adversidades.
Concluindo, não se trata simplesmente de apontar a autoestima como remédio para todos os males, mas, de chamar atenção para o fato de que ela quando elevada traz o benefício de estimular estados conscientes de bem estar, o que é essencial para viver com maior leveza e serenidade; sem stress!
Boa Reflexão para você.
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