Em especÃfico, grande parte do Bioma já houve destruição, e para tentar reverter esse processo acelerado de devastação é preciso preservar, e mais, garantir o reflorestamento como forma de recuperação ambiental. Convém ponderar, obviamente, que não está sendo condenado aqui o uso racional do solo, mas as atividades que degradam o meio ambiente e geram perdas na biodiversidade.
A destruição de matas ciliares e reservas, para dar lugar à pecuária e à s plantações, como a soja e a cana-de-açúcar ocorre excessivamente nos dias atuais. É bem verdade que a expansão dessas atividades traz graves prejuÃzos, pois a erosão que se forma gera o entupimento nas proximidades das nascentes, o assoreamento dos rios, e, por conseguinte o desaparecimento dos leitos.
Inadequado seria esquecer, também, que muitas pessoas não se preocupam com a proteção de lugares que não fazem parte do seu dia-a-dia, mas as conseqüências desse desinteresse já estão dentro da casa daqueles que se dizem cidadãos. Aliás, nem mesmo sabem que direito é tudo aquilo que oferece privilégios a uma sociedade, e dever é tudo que é obrigado a fazer de acordo com a moral, os costumes e a legislação, que juntos legitimam a cidadania.
O cidadão é o que mais provoca devastação no meio em que vive, e ele mesmo sofre as conseqüências por essa atitude extremamente danosa. A nosso pensar o meio ambiente pede socorro, e esse fato é preocupante, porque o tempo passa, o meio ambiente sofre, e o cidadão não se conscientiza do imensurável valor que ele tem. Chegou a hora de realizarmos algo para salvar o nosso maior patrimônio que é o meio ambiente.
Desde logo, não se pode perder de vista que o resgate e os exercÃcios de cidadania devem ser práticas naturais do cidadão, haja vista que sua participação é reflexo da capacidade de interação com o meio ao qual pertence. A conscientização é a maneira mais eficaz no combate as práticas que prejudicam o meio ambiente. Portanto, para que todos vivam bem é necessário que cuidemos do meio ambiente, seja do simples ato de não lançar um papel de chiclete no chão, ao não cortar pelas raÃzes um belo arvoredo.
Como é bom vivenciar a natureza e estar de bem com ela, mas para que isso ocorra o cidadão deve cooperar e fazer sua parte. Em virtude dessas considerações, faz-se um apelo, para que a intervenção humana possa surgir no intuito de preservar, melhorar e recuperar o nosso meio ambiente, tornando-o ecologicamente equilibrado, sem, porém tornar o cidadão escravo de suas próprias limitações, que na maioria das vezes são descabidas e demagógicas.
O diferencial é a decisão de sair das sombras da acomodação. O determinante e fundamental é despojar-se da armadura que torna invencÃvel a frieza e a insensibilidade de muitas pessoas. Posta assim a questão, e ainda, diante do compromisso com a responsabilidade de preservar o meio ambiente é que teremos total qualidade de vida.
O meio ambiente pede socorro! É tempo de ajudá-lo, e há muito a fazer.
Hebert Mendes de Araújo Schütz; Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Especialista em Direito Processual Civil, Ciências Penais e Docência Universitária pela UNISUL, Professor do curso de Direito na Faculdade Objetivo em Rio Verde-GO e Mestrando em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento na PUC-GO.
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