Artigos - Viver Consciente
Willes da Silva
Psicoterapeuta, Conferencista Motivacional, Jornalista, Escritor - Autor do livro "Cidadania, O Direito de Ser Feliz.
Você Faz a Diferença!
24/03/2011

De vez em quando escrevo alguns artigos baseando-me em indagações que me são feitas por leitores ou ouvintes de minhas palestras. Hoje selecionei a seguinte questão: “Os livros de autoajuda, ajudam mesmo?”. Como só posso falar daquilo que já vivenciei, devo declarar que foram diversos os livros que em algum momento da minha vida me motivaram a analisar ou repensar situações existenciais por mim experimentadas. Em outras ocasiões certas leituras foram significativas para meu autoconhecimento e me estimularam a mudar hábitos e a empreender posturas afirmativas na minha lide existencial. Porém, é bom esclarecer que, mesmo sendo um bom livro de autoajuda ele não agirá sozinho. Digo isto, por que livro nenhum fará alguém se transformar se antes não houver uma predisposição em aceitar e fazer mudanças. Aliás, isso vale também para as terapias e, até mesmo, para os processos de cura física, onde o agente da cura é a própria pessoa auxiliada pelo pela terapia medicamentosa ou outro meio terapêutico à disposição.

O que é importante, também, num processo de automudança é a capacidade de admitir a necessidade de transformação e o destemor e a persistência para realizá-la. Penso que até já disse isso em outro texto, o pensamento positivo por si só não basta, é preciso ação! Imaginem uma pessoa que diz que vai modificar sua vida, que só vai pensar positivamente, mas, que permanece “plantada” horas e horas, dia após dia, na frente da TV sonhando em ser um personagem da novela. O que mudará na vida dessa pessoa se ela permanecer ali passiva, pensando, fazendo planos, e não sair do lugar? Nada!

São inúmeras as pessoas que, por força do comodismo doentio, não conseguem sair da sua inércia nem para fazer uma pequena caminhada, nem para respirar o ar fora de sua “casa”. E essa “casa” de que falo pode também ser vista como a vida de que tanto reclamam, ou como um labirinto de repetição de atitudes contraproducentes para com elas mesmas. Pessoas assim levam a vida como se estivessem dentro de um casulo intransponível, sem saber que para rompê-lo é necessário usar de entusiasmo e determinação. Um bom exemplo do que falo é o da bela borboleta que, às vezes, extasiados admiramos, sem saber que antes dela tornar-se livre para voar, foi uma larva disforme que rompeu, com muito esforço, a prisão do seu casulo.

Enfim, para verdadeiramente mudar é necessário pensar e agir positiva e produtivamente. É imperioso também cultivar novos e saudáveis hábitos, além de estabelecer objetivos benfazejos que promovam a sua autorealização. E isso tudo não se faz sem conhecimento, daí a importância de livros, textos e palestras denominadas de autoajuda. Porém, é imperioso reconhecer que em matéria evolutiva e de autotransformação, você é quem verdadeiramente faz a diferença!

Boa reflexão e viva consciente.

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