Artigos - Educação Consciente
Willes da Silva
Psicoterapeuta, Conferencista Motivacional, Jornalista, Escritor - Autor do livro "Cidadania, O Direito de Ser Feliz.
Ser Autoresponsável
29/11/2010
“Quem possui boa autoestima

assume plena responsabilidade

pela conquista do que almeja. Não espera

pelos outros para realizar seus sonhos”.

Nathaniel Branden

É comum encontrarmos pessoas que vivem delegando aos outros a responsabilidade pelas suas vidas e, como se isso não bastasse, estão sempre à procura de um culpado pelos seus infortúnios ou fracassos. Culpam pais, parentes, amigos, colegas de trabalho, parceiros de relação, etc., como se isso justificasse suas dificuldades, ou, até mesmo, a própria incompetência perante os desafios que lhes são próprios. É possível que alguns pais tenham influenciado seus filhos para serem o que são. Porém, sempre há um momento em que é necessário assumir a responsabilidade pela vida e fazer o melhor por ela.

A autoresponsabilidade é fundamental para a autoestima e pode também ser o reflexo dela, pois, quando você decide responsabilizar-se por sua própria vida a autoestima se eleva, aumentando sua confiança e competência para lidar com maior segurança na definição das suas escolhas. Ao praticar a autoresponsabilidade você assume o papel de agente das suas realizações, transforma-se no sujeito ativo do seu crescimento. Pode-se dizer que você se torna o diretor e ator principal do seu próprio filme, passando a ser livre para realizar seus propósitos e sonhos.

Quando em palestras falo sobre este assunto, algumas pessoas me dizem: “falar é muito fácil, realizar é que é complicado”. Ao que eu sempre respondo: “sem uma boa dose de esforço você não realiza mudança alguma, não existe uma mágica que nos livre de demonstrarmos através de atitudes aquilo que realmente queremos de bom para nós”. E falo isso baseado em experiência própria, pois, passei trinta e tantos anos da minha existência culpando meus pais, que me abandonaram quando criança, por todos os meus infortúnios. Durante esse tempo, além do sofrimento e da revolta, tentei morrer muitas vezes, até que, às duras penas, adquiri a consciência de que a vida era minha e que só eu, se me esforçasse por fazê-lo, poderia torná-la melhor. A energia que antes eu gastava culpando os outros e reforçando minha posição de vítima, passei a dirigi-la para dar um sentido positivo à minha vida, para realizar metas que me trouxessem bem-estar.

Portanto, se você quer sinceramente dar novo rumo à sua vida, ou a algum setor específico dela, saiba que é preciso consciência e disposição suficientes para assumir a autoresponsabilidade pela execução dessa tarefa, os outros, às vezes, podem ajudá-lo, dar-lhe uma força, mas, quem é você quem realiza.

Boa Reflexão e viva consciente.

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