Quando utilizamos nossa inteligência raciocinamos, racionalizamos, ponderamos, enfim, usamos os dados que dispomos para chegarmos a alguma conclusão objetiva. Por outro lado, quando agimos de outra maneira deixamo-nos levar pelo acaso, pelo obscuro e, porque não dizer, pela ilusão, uma vez que só é verdadeiro aquilo que realmente temos condições de discernir, de tornar claro e real. Pensar no sentido produtivo é raciocinar, é processar os conteúdos armazenados em nossa mente criando uma espécie de base para nosso comportamento, transformando nossas energias vitais em elementos para serem vivenciados positivamente. É diferente de só pensar por pensar, de só ocupar a mente e nada mais.
Ser inteligente é ativar nosso senso de realidade, que é uma espécie de sensor que nos possibilita discernir entre o real e o imaginário, servindo-nos como um guia a nos orientar. É o senso de realidade que alimenta nosso bom senso, essa habilidade que quanto mais apurada melhor nos descortina o que é adequado ou inadequado, o que é agradável ou desconfortável, o que é positivo ou negativo para a realização do nosso projeto de autosatisfação. Portanto, ser inteligente implica em positivar uma das maiores capacidades do ser humano que é o poder de escolha, um atributo que nos permite definir e optar pelo melhor para que possamos viver de modo mais equilibrado e feliz. A realidade nos revela que a todo o momento estamos a fazer escolhas, em sendo assim, o melhor é fazê-las sempre com inteligência.
Boa Reflexão e viva consciente.
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